A Justiça Federal no Ceará autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador Cid Gomes e do governador Camilo Santana, informa O Globo.

O período da quebra de sigilo, solicitada pela PF e validada pelo MPF, vai de janeiro de 2011 a dezembro de 2017.

O inquérito foi aberto com base em depoimentos de Joesley e Wesley Batista sobre doações ilegais feitas ao grupo de Cid quando ele governava o Ceará.

Segundo o inquérito, em 2010, o irmão de Ciro Gomes teria pedido aos executivos da J&F doação de R$ 5 milhões, em troca da liberação de créditos tributários em nome de empresas do grupo.

Em 2014, um novo pedido teria sido feito, no valor de R$ 20 milhões, com o objetivo de irrigar campanhas no estado, incluindo a do petista Camilo Santana. Cid e Camilo negam as acusações.

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