Hoje vamos contar as histórias de 2 figuras folclóricas, inteligentes, de memória fora do comum e muito queridas por todos que as conhecem.
Francisco Cordeiro Belfort, nascido em 09 de Novembro de 1943, seu nome de batismo, mas que sua querida avó o chamou de Pacheco ainda no ventre de sua madre, Pascoa Belfort, seu pai era Salustiano Cordeiro.
Pacheco é um agricultor aposentado que na década de 70, por causa de uma promessa à São José de Ribamar, padroeiro do Maranhão, começou a “Brincar” em festas de Bumba meu Boi e até onde sua memória consegue lembrar, o primeiro que ele brincou foi o Boi Feito com Gosto e diz ele que na localidade de Kelrrú.
Hoje ao lado de sua esposa, Maria Dalva Marques, Pacheco atua com seu Boi Brilho da Mocidade de Santa Rita em diversas festas e brincadeiras e quem já participou dessas brincadeiras muitas das vezes foi seu amigo, Bruno Muniz Alves.
A composição dos brincantes conta com quase 30 componentes que fazem a alegria das festas por onde se apresentam.
Já seu amigo e companheiro de brincadeiras, Bruno Muniz Alves (seu Bruno), não fica muito atrás quando o assunto é histórias de vida e anedotas que fazem qualquer um bolar de rir. Nascido em 08/11/1944, filho de Marcelino Estefânio Carvalho Alves e Rita Carvalho Muniz, pai de 7 filhos e juntando Netos e Bisnetos se perdeu nas contas quando chegou nos 30. Teve 3 irmãos que já faleceram assim como seus pais.
Morador do povoado de Nova Vida, zona rural de Santa Rita, lugar onde ainda não se constrói muros nas casas e a vida parece que ainda não chegou ao século 21, pois ainda se vive em paz.
O lugar que antes, e bem antes mesmo, era chamado de Bom Prazer, se conta nos dedos quem ali não é parente, segundo Bruno, são 12 famílias que não pertencem a sua arvore genealógica. Bom contador de histórias, Bruno conta como era seu relacionamento com o já falecido prefeito, Antonio Muniz, e sua famosa “PampaL” (Ford Pampa L), suas entoadas e brincadeiras de bumba meu boi, canta suas composições que tem apenas em sua memória.
Desde a década de 50 que sua vida é viver do que ele mais gosta de fazer que são as brincadeiras de bumba meu boi e seu trabalho com tambor de crioula, rezas que faz para ajudar todo tipo de pessoa seja qual for o problema.
Em sua pequena capela, onde todo santo é bem-vindo, Bruno recebe pessoas de todas as classes, profissões, sexo, etnia e que vem para receber suas bênçãos, rezas e fazer seus agradecimentos por alguma graça recebida e pagar suas promessas.
Quem se interessar ou quiser saber mais sobre as histórias destas duas personalidades, eles ainda se encontram a disposição para enriquecer a Cultura de nossa gente. Pacheco só lamenta a falta de investimento por parte do Poder Público em seu empreendimento. Segundo ele, não foi possível fazer suas apresentações neste ano de 2018 por falta de transporte.
[caption id="attachment_3522" align="aligncenter" width="4031"] Pacheco e seu Boi Brilho da Mocidade[/caption]
[caption id="attachment_3521" align="aligncenter" width="2884"] Brincantes do Boi Brilho da Mocidade[/caption]
[caption id="attachment_3520" align="aligncenter" width="4090"] Brincantes do Boi Brilho da Mocidade[/caption]
[caption id="attachment_3519" align="aligncenter" width="4012"] Brincantes do Boi Brilho da Mocidade[/caption]
[caption id="attachment_3528" align="aligncenter" width="4096"] Bruno em sua Capela[/caption]
[caption id="attachment_3527" align="aligncenter" width="4096"] Bruno em sua Capela[/caption]
[caption id="attachment_3526" align="aligncenter" width="4096"] Bruno em sua Capela[/caption]
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