Desde que foi citado em conversas interceptadas pela Polícia Federal que apurou o desvio de R$ 18 milhões da saúde do Maranhão, o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, vem tentando trancar a operação no que diz respeito ao nome dele. Motivo: medo da prisão. Hoje, ele teve negado um pedido de habeas corpus pelo ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em 2017, o secretário de Saúde entrou com o primeiro HC e por coincidência recebido no dia 12 deste pelo STJ, mesma data em que o Mariano de Castro foi encontrado morto em apartamento em Teresina.
Carlos Lula virou alvo por causa dos ilícitos cometidos numa licitação da sua pasta para beneficiar o IDAC em contrato para coordenar a UPA da cidade de Chapadinha.
As chances de uma nova operação da PF para desvendar novos fatos relacionados aos recursos federais desviados pelo governo de Flávio Dino estão aumentando cada vez mais.
A defesa do secretário Lula argumenta que o dinheiro desviado não é federal, mas sim do Tesouro do Estado.
Luis Cardoso
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